Redes Nacionais e Municipais de apoio a vítimas de violências são estratégias de articulação intersetorial e interinstitucional para enfrentamento e suporte nas situações que envolvem violência doméstica e de género. Em Portugal, a rede nacional de apoio às vítimas de violência doméstica compreende o organismo da Administração Pública responsável pela área da cidadania e da igualdade de género, o Instituto da Segurança Social, I.P, as casas de abrigo, as respostas de acolhimento de emergência e as estruturas de atendimento. Pretende-se,assim, apresentar as respostas que existem ao nível nacional de apoio a vítima.
No Brasil, país com dimensões continentais, há previsão na legislação nacional, sobretudo na Lei Maria da Penha (Lei Federal 11.340/2006) para formação de redes e Programas Nacionais de Enfrentamento, contudo com deficiências na implementação. A partir do princípio da intersetorialidade, serão apresentadas as construção de redes de atendimento integral às necessidades das pessoas em situação de violência, numa perspectiva de garantia dos direitos no Brasil. Mobilização, Diagnóstico, Articulação, Capacitação e Identificação de Prioridades, Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher serão também trazidos ao debate.
A apresentação irá incidir, pois, no impacto nas vítimas de violência doméstica, o benefício do trabalho em rede e a articulação dos vários agentes/elementos.
Técnica Superior de Serviço Social. Como técnica de terreno, trabalhou como Técnica de apoio à vítima, num gabinete de apoio a vítimas de violência doméstica, onde eram atendidas situações no âmbito de uma estrutura de atendimento a vítimas de violência doméstica;
Realizou Atendimento psicossocial, que consistia num atendimento integrado e acompanhamento de famílias ao nível do Rendimento Social de Inserção, Ação Social, e acompanhamento de processos promoção e proteção, numa CPCJ (Comissão Proteção de Crianças e Jovens em risco).
Foi Representante de uma ONG numa CPCJ modalidade restrita, Rede Social local;
Fez acompanhamento de processos de CPCJ. Foi coordenadora de um Centro Comunitário.
Atualmente a exercer funções na CIG – Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.
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Assistente Social do Ministério Público de Santa Catarina, órgão do sistema de justiça brasileiro, desde 2005. Doutora em Ciências Humanas pelo Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina (2017), com a tese Somos Todxs Adelir: Partir de Si e Ação Política Frente à Violência Obstétrica em Florianópolis.
No campo da pesquisa acadêmica e de atuação profissional, interessa-se principalmente pelas temáticas das relações de gênero e diversas formas de violência contra as mulheres, crianças e adolescentes e idosos. Participa de projetos e compõe redes intersetoriais e interinstitucionais de Enfrentamento a Violência contra Mulher. Integrante do Nusserge - Núcleo de Estudos e Pesquisas em Serviço Social e Relações de Gênero da UFSC.
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